sábado, 21 de abril de 2012

O poder de uma Oração


Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
- "Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...". 
Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante  para a pobre mulher:
"Você tem uma lista de mantimentos?"
      - "Sim", respondeu ela.
- "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos!"
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.

Os três ficaram admirados quando o prato da  balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.
Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
"Eu não posso acreditar!".
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. 
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
"Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos..."
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
- "Valeu cada centavo..." 
Só Deus sabe o quanto pesa uma oração...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Matemática do Coração de Deus


Fico admirado com a impressionante capacidade que possuímos de nos depararmos com alógica humana que reclama pra si o tempo inteiro o direito de que as coisas sejam sempre perfeitas, exatas, sem erros e violações. Somos naturalmente inclinados a agir segundo os ditames da razão, e isso é um dado da nossa condição humana, que evidencia a Bondade de Deus ao fertilizar o terreno da nossa frágil humanidade com o dom da Razão.

Quando se trata da razão, fico particularmente fascinado com o universo da Matemática. Nele tudo se revela tão exato. Os cálculos, as fórmulas, as equações são sempre caminhos que levam à exatidão de uma resposta, ao desvelamento de uma incógnita. Hoje a partir deste rico universo quero lhes partilhar irmãos sobreo Amor de Deus, porque parece que Ele possui um Coração Matemático. Ele de um jeito amoroso costuma sempre agir matematicamente em nossa vida, história e vocação... Já me explico!

Certa vez, Jesus querendo traduzir em linguagem humana a Matemática do Amor, nos contou que um agricultor contratou operários para a sua vinha. Realizou aquele contrato com cada um em horários diferentes. Estamos agora diante do cenário da Parábola dos Operários da Vinha. “Ao cair da tarde, aquele vinhateiro disse ao seu feitor: Chama os operários e paga-lhes começando pelos últimos contratados até os primeiros” (Mt 20, 8). Assim feito, os últimos receberam uma moeda, e os primeiros que julgavam receber mais, receberam a mesma quantia que os últimos. 

Bem, a história se segue, e os primeiros operários reclamam pra si o mínimo de bomsenso por parte do Patrão, dizendo-lhe: “Os últimos só trabalharam uma hora, e deste-lhes tanto como a nós que suportamos o peso do dia e do calor...” Aoque parece se apresenta injusta e desconcertante aquele pagamento do patrão. Podemos até achá-la desconcertante, contudo, não injusta. Desconcerta-nos porque ainda não entendemos que na Matemática de Deus a regra sempre usada é ado Amor com TODOS, e não da justiça com ALGUNS. O Coração de Deus está para a Misericórdia. É bem verdade que caminha pela justa razão, entretanto, não para aí Vai mais além. Jamais conseguiremos explicar racionalmente a grandeza deste Coração Amoroso que sempre vai ao encontro de todos. É ai que entendemos o que Blaise Pascal, nosso amigo filósofo francês, quis dizer ao afirmar que “o coração tem razões que a própria Razão desconhece”. De fato, o coração de Deus tem a sua Sabedoria, tem a sua Matemática, as suas razões.

Não sem razão é que em Deus, “os últimos são os primeiros, e os primeiros se tornam os últimos” (Mt 20, 16). Infelizmente o nosso coração ainda não bate no compasso dessa lógica, porque pouco entendemos dessa Regra. Certamente deve ser por isso que desde tão cedo rezamos entre nós:“ Coração de Jesus, fazei o nosso Coração semelhante ao Vosso”. Sem saber, estamos pedindo a Ele a graça de finalmente aprendermos a calcular nossas relações, nossa missão, o sentido da nossa existência a partir da beleza escondida na Matemática do Seu Coração! Que sejamos bons alunos dessa escola, todo dia é tempo de aprender um pouco mais! Deus abençoe!

BOTAR FÉ NA JUVENTUDE.


Jovens!
Ajudai a construir uma sociedade nova, na qual a vida do homem seja respeita e protegida, desde a concepção e em todas as demais etapas! Escutai o gemido de tantos inocentes precocemente eliminados. Ajudai a construir uma sociedade nova, na qual as crianças e os pobres não morram literalmente de fome, enquanto as nações opulentas deitam fora, escandalosamente, as sobras de seus lautos banquetes.
Ajudai a construir uma sociedade nova na qual o dinheiro público não seja investido para a causa do armamento, mas, para o progresso social dos cidadãos, para o bem estar econômico, para a saúde e para educação.